Raça caprina indígena melhorada por muitos anos com alguma infusão de sangue dos caprinos Angorá, europeus e indianos. Diversas pesquisas apontam que a população indígena original era provavelmente das tribos Bantu. O nome é derivado da palavra holandesa boer que quer dizer fazendeiro e foi usado, provavelmente, para distinguir as cabras nativas das Angorá que foram importadas pela África do Sul durante o século 19. Quando os nômades criadores de caprinos da região oeste da cidade do Cabo tornaram-se sedentários e passaram a selecionar estes animais por suas características distintas, entre 1800 e 1820, o Boer "comum" evoluiu para um animal mais compacto, bem proporcional e com pêlos curtos. Os caprinos Boer atuais surgiram no início do século 20, quando rancheiros da Província de Easter Cape iniciaram a seleção para corte. Este novo Boer era um caprino com boa conformação, alta taxa de crescimento, boa fertilidade, pêlos curtos, pelagem formadas por manchas vermelhas que se estendiam da cabeça até a região da paleta. Em 1959, foi fundada a Associação de Criadores de Caprinos da Raça Boer da África do Sul, entidade que estabeleceu um programa de melhoramento genético. A partir da década de 60 um Boer "melhorado" começou a surgir, resultado de formulações de padrões raciais que se constituíram em um guia para a seleção e aprimoramento da raça. O passo seguinte foi acrescentar à morfologia obtida, características de produção. Atualmente, o Boer apresenta boa conformação, rápida taxa de crescimento, fertilidade e fecundidade altas, tipo e pelagem uniformes. É uma raça muito rústica e de fácil adaptação a várias condições ambientais. Recentemente entrou no Brasil se adaptando muito bem, sendo bastante difundida em todas as regiões.
Somos a Associação Brasileira de Criadores de Boer, nosso objetivo é divulgar a produção dessa magnífica raça em todo território brasileiro.
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